"Não existem garantias. Sob a perspectiva do medo, nada é suficientemente seguro. Sob a perspectiva do amor, nada é necessário".
Emmanuel


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Festança

- Mamãe, que horas eu nasci?
- Às nove e vinte da noite, filho.
Vovó Wilma comentou:
- Nasceu de noite!
- É que eu queria uma festança!!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sentimental eu sou

Despedindo-se na troca do carro da mamãe, com um certo apego sentimental:
- Mamãe, vou sentir saudades!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Gente morrida

Na volta da viagem de Dores do Indaiá, num papo animado com as vovós Beth e Wilma, quando surge o assunto cemitério.
Elas perguntam:
- Você já foi a um cemitério?
- Não, lá é lugar de gente morrida.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Mamãe cara de tacho

Nós dois assistindo TV e, de repente, uma cena de briga:
- Filho fala com eles que não pode brigar. Não briguem!!!
- Não sei porque você tá falando isso, ele não está te ouvindo, ele está na televisão!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Valores

Chegando ao seu quarto, agradecemos ao papai do céu, como de costume, por você ter um quarto tão lindo, quando você se manifesta:
- Obrigado também pelo Leonardo e Júnior (os montadores) que fizeram esse quarto tão legal para mim!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Aprendendo com você

Na cafeteria, quando eu falo com o garçom:
- Moço, você pega um pão de queijo, por favor?
Quando você me interrompe:
- Mãe, o nome dele é Ivan.

domingo, 16 de novembro de 2014

Compromisso para 2017

Você estava na aula de karatê com o papai, quando ele pergunta ao professor sobre a melhor idade para começar as aulas de karatê, ao que o professor responde que uma idade boa é com 7 anos.
Imediatamente você entra na conversa:
- Com sete anos eu não posso porque eu vou ver o filme toy story 4. Mas com oito anos, posso começar.

sábado, 15 de novembro de 2014

A surpresa do macarrão

Comendo macarrão, que não era de letrinhas, de repente você vê uma forma parecida com a letra "A" e diz:
- Mamãe, olha uma letra "A". Esse macarrão fez uma surpresa pra mim!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sofia

Você sempre comenta que quer ter uma irmã e que o nome dela será Sofia. Vira e mexe, você conversa como se a Sofia de fato existisse, já planejando o que irá ensinar para ela, do que vão brincar, dentre outras coisas. Esse dia você espertamente constatou:
- Mamãe,são três Sofias: a Sofia aqui do prédio, a irmã do Felipe e a minha irmãzinha.

Rezando

- Rapha, vamos rezar?
- Vamos! (Olhando para cima): Papai do Céu, Você é muito levadinho!
- Por que, filho?
- Porque eu pedi chuva e ele esqueceu de falar pro Thor!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Filho de mamãe neurótica com a língua portuguesa

Você estava com o narizinho entupido, aplicamos aquele spray com soro:
- Filho, hoje à noite você me lembra que vamos passar movemente em você!
- Tá bom mamãe. Qual é o nome para eu me lembrar?

sábado, 8 de novembro de 2014

Tô frito

Na expectativa de o Enzo chegar à nossa casa, mas ao mesmo tempo entediado pela demora, você pede uma mamadeira ao papai. Mas adverte: tem que ser uma mamadeira pequena, para dar tempo de acabar antes de o Enzo chegar.
Então o papai chega com uma mamadeira cheia de leite. Você olha com espanto para a mamadeira e exclama :
- Tô frito!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Hormônio do crescimento

Atualmente você tem falado muito sobre o hormônio do crescimento e da importância de dormir cedo (claro, estimulado por mim e pelo seu pai). Nós três na cama, prontos para dormir, mas com a televisão ligada no show da Tina Turner. Ao que você pergunta:
- Mamãe, o hormônio do crescimento já passou?
- Já, filho.
- Mas o show nem acabou!

Desprendido?

- Rapha, o que você está fazendo com esse dinheiro na janela?
- Eu vi um moço lá embaixo pedindo dinheiro. Eu dou o dinheiro e ele me dá um sorvete.

domingo, 2 de novembro de 2014

Beijo poderoso

Papai estava doente, com uma virose, você:
- Vou te dar um beijo porque meu beijo é poderoso.

sábado, 1 de novembro de 2014

Da série "o independente"

É.
Ainda fico assustando com a sua independência, que se manifesta de forma tão madura.
Hoje foi assim: você decidiu que queria dormir na casa da vovó Beth. E mesmo com toda a nossa tentativa de convencê-lo a ficar conosco, de nada adiantou: casa da vovó!
Vendo que eu ainda persistia na tentativa de te trazer de volta, já na casa da vovó, você soltou essa:
- Mamãe, vou te dar um beijo e um abraço pra você 'me lembrar'.
E assim nos despedimos até o dia seguinte.

"Meu fã"

Ainda "in love" com seu novo brinquedo, almejado há tanto tempo, o patrulheiro espacial Buzz lihghtyear!!!
- Mamãe, eu A-DO-RO o BUZZ. Ele é meu fã!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Regras adultos x crianças

Sobre pegar em peças "quebráveis":
- Adulto pode pegar porque eles já sabem as regras. Quando o adulto é criança ele pode quebrar.
Something like that

Regras

- Mamãe, por que você está "abaixando" todos esses jogos pra mim? (no tablet)
- Porque você merece!
- E quando eu não mereço? Vamos fazer uma regra: toda vez que eu não merecer, você "desabaixa".

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

domingo, 26 de outubro de 2014

sábado, 25 de outubro de 2014

Aprendendo

Em nossas conversas antes de dormir:
- Mamãe, hoje eu fiquei triste. Porque o menino riu de mim quando minha espada quebrou.
- Filho, isso foi muita falta de educação. A gente não pode rir das pessoas, Rapha. O que você faria se fosse o contrário?
- Eu fui gentil. Eu não ri dele.

Argumento

Annelise:
- Rapha, como você convence seu pai a te dar um brinquedo?
- Papai, a gente pode ir ao shopping, por favor?

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Esse papai...

Jogo de hoje para estimular a comunicação. Estávamos jogando eu, Ricardo, Rapha e Annelise. Quando surge o desafio no cartãozinho:
Fale-me como você faz para convencer sua mãe a te dar um sorvete. Você:
- Eu falo "por favor"
- E se mesmo assim a mamãe não te der?
- Eu peço pro papai!!! Ele me dá!

Sabotagem

- Papai, lembra aquele dia que você comprou um Bob Esponja para mim?
- Sim, lembro, filho
.
- Então você quebrou as regras, porque ele foi muito caro! E brinquedo caro é só no aniversário, Natal e Dia das Crianças!!!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Notícia do ano

Quase 23h, pelejando para você dormir:
- Mamãe, esqueci de falar uma coisa com você!
- O que foi, filho?
- A Duda quer casar comigo!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Não tem graça

Você me chamou para apostar corrida da sala para o quarto. Veio do meu lado e empatamos. Ao que você soltou:
- Ganhar sozinho não tem graça.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Sala de espera

- Mamãe, tia Vera ainda está no hospital?
- Sim, filho, amanhã vou visitá-la.
- Posso ir com você?
- Não, criança não pode ir em hospital.
- Eu fico na sala de espera!

Amor próprio

- Eu amo o papai e amo a mamãe. E amo eu mesmo.

domingo, 24 de agosto de 2014

Educado até no sonho

- Mamãe, sabe que eu sonhei que alguém me deu essa canetinha?
- E aí, filho?
- Aí eu falei ‘obrigado’, aquela palavrinha mágica.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Água no ouvido

Após o banho:
- Mamãe, sabe por que eu mudei de voz? Porque a água entrou no meu "ouvrido"!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Mais um motivo

- Mamãe, eu descobri outro motivo para você ter me escolhido.
- Qual, filho?
- É que eu sou muito inteligente para guardar os brinquedos
-

sábado, 9 de agosto de 2014

Sobre filhos

- Mamãe, não é que tem pessoas que não têm filhos?
- É verdade. E você, Rapha, vai ter filhos?
- Vou sim. Mas vai nascer da sua barriga.
- Não, filho! Vai nascer da barriga da sua esposa.
- Não é verdade porque eu nunca vou ter esposa!

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Um presente muito importante

Cheguei em casa para o almoço e você tinha feito um cartão para mim. Cortou, colou em um envelope e tudo. Agradeci e mencionei que ia levar para o trabalho. Você, taxativo:
- Não, mamãe: isso é muito importante. Tem que ficar aqui em casa!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Cismado

- Papai, a Melissa (professora) falou que se a gente soltar a imaginação, a gente vai a qualquer lugar. Mas eu não sei se quero soltar minha imaginação. O que acontece se eu soltar minha imaginação?

Senha poderosa

- Mamãe, quero ter um tablet igual ao seu. E aí eu vou "abaixar" todos os jogos muito caros.
- E com que dinheiro você vai pagar todos esses jogos?
- Eu não preciso de dinheiro, é só colocar a senha!

domingo, 13 de julho de 2014

Funciona

- Mamãe, a Mari, irmã do Dudu da minha escola não deixa ninguém entrar na casinha de brinquedo.
- E como você faz, filho?
- Eu faço uma voz de Hulk. Aí ela sai da casinha.

sábado, 12 de julho de 2014

Feliz com o segundo lugar

- Mamãe, a minha parte preferida é abrir o presente. A segunda parte preferida é chegar em casa e abraçar você.
#felizcomosegundolugar!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Sonhos

- Mamãe, hoje eu tive um sonho, sonhei com dois lobos "mais" (plural de lobo mau).
- E como foi o sonho, filho, me conta.
- Só sei até essa parte.

terça-feira, 8 de julho de 2014

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Raphaelices sempre

Você na varanda da casa da vovó e eu, já no carro a caminho do trabalho:
- Mamãe, te amo. Vai com Deus, volta bem rápido!
- Pode deixar, filho, fica com Deus também!
- Sua blusa está muito bonita >(lembrando: da varanda!!!!!!)
- Obrigada.
- Manda um beijo para suas amigas!

sábado, 5 de julho de 2014

Tudo para não ir ao médico

- Mamãe, você sabia que se a gente comer uma maçã por dia não precisa ir ao médico?<
- E o senhor come uma maçã por dia?
- Eu ainda não gosto, mas vou gostar!

Bumerangue

- Mamãe, depois você compra um graveto que não é um graveto, que a gente joga e volta?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Rapha e Marininha

- Mamãe, quero uma moto pra mim e outra pra Marininha.
- Uai, filho, por que não uma para vocês dois? Você a leva na garupa!
- Não vai dar certo porque ela gosta de rosa, lembra?

segunda-feira, 30 de junho de 2014

30 de junho

- Mamãe, eu e o papai nascemos no mesmo dia e mês: 30 de junho. Mas o papai teve que nascer primeiro para ser médico. Você teve que nascer segundo para ter eu. E eu, por último, para ficar na sua barriguinha!

Empolgação com o aniversário

Encontramos o Newton, porteiro do prédio e você, após os cumprimentos e já quase no elevador, tentando ser discreto, sussurrou para mim:
- Meu aniversárioooooooooooooooooooo.
- Ah, tá!!! Newton, é aniversário do Rapha!

domingo, 29 de junho de 2014

Meia noite

- Mamãe, nem vejo a hora.
- De que, filho?
- De ficar meia noite.
- Pra quê?
- Pra eu dormir.

Nem vejo a hora

- Mamãe, nem vejo a hora.
- De que, filho?
- De ficar meia noite.
- Pra quê?
- Pra eu dormir!
- Você só dorme meia noite?
- Sim.

sábado, 28 de junho de 2014

Tá osso!

- Mamãe, beija aqui porque eu mordi meu dedo.
- Mas por que você fez isso, filho?
- Porque eu queria ver meu osso!

E fala bonito

Nós dois no carro passamos embaixo de um viaduto e você:
- Mamãe, tem certeza que esse é o caminho correto?

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Artimanhas

Eu lendo a entrevista da Playboy com o Bruno Mazzeo e você:
- Mamãe, um dia eu vi toda essa revista.
- E pode ver, filho?
- Não. Mas eu vi escondido.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O poder do exemplo

Hoje, na casa da vovó Beth, ela te oferedeu água e você:
- Não quero. Obrigado.
Eu, toda babona de orgulho:
- Que lindo meu filho falando obrigado.
E você:
- Mas você também fala!

Capacidade de reflexão

Reflexão ao final do dia:
- Mamãe, hoje a gente "brigamos"(eu havia ficado brava com você na hora do almoço, em que você ficou fazendo hora para escolher os brinquedos de levar na casa da vovó).
- Sim, filho, e você sabe por que nós brigamos?
- Porque eu demorei pra escolher o brinquedo.
- E o que você aprendeu?
- Que eu tenho que escolher o brinquedo antes.
- Muito bem! Então vamos fazer as pazes?
- Nós já estamos de pazes!
Ownnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnwwww

terça-feira, 24 de junho de 2014

Nessa eu custei a acreditar.

- Mamãe, gosto muito dessa voz que você fez pra mim

Fail

Hora do almoço:
Rapha, tem que comer pra ficar forte. Olha a mamãe, ela come e é forte.
- Não é não. Você não tem os músculos do Volverine!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Bom nisso

Fazendo cosquinha nas costas do papai, resolve se certificar da qualidade:
- Papai, tá gostoso?
- Sim, filho, você é muito bom nisso.
- É. Sou bom porque estou de unha cortada.

sábado, 21 de junho de 2014

Quando crescer

Viagem para Iapu-MG no final de semana para nos encontrar com a família. Você passou a viagem inteira falando sobre assuntos variados: o sistema solar, o espaço sideral, os planeta mais quente, mais perto do sol, o maior planeta, o menor, o mais gelado, etc. Os alienígenas, os power rangers, etc. Quando você comenta:
- Mamãe, somos uma equipe que vai virar power ranger quando a gente crescer: o papai, com 14 anos. Você, com 11. A vovó com 100. E eu com 90.

domingo, 15 de junho de 2014

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Pranchando no surf

De pé, em cima de um travesseiro no chão, fazendo movimentos de equilíbrio, você me chama e fala:
- Mamãe, olha eu "pranchando"!

terça-feira, 20 de maio de 2014

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Raphaelices

- Mamãe, o Cruzeiro está ganhando?
- Não, está perdendo, filho.
- Eu sei jogar futebol.
- Então vai lá e joga.
- Mas como é que eu vou entrar na TV?

Dramático

Você fazendo manhas e choramingando: eu e seu pai não demos a menor pelota e continuamos conversando. Você, cheio de drama:
- Eu tô chorandooooooooooooooo!

É amor demais!

- Mamãe, na casa velha eu te adorava.
- E na casa nova, filho (já chateada)?
- Você está pensando que eu não te gosto na casa nova? Eu te amo nas duas!

domingo, 4 de maio de 2014

Combinados

Domingo de manhã, nós dois naquele dengo pós acordar, vem você:
- Mamãe, eu não tive um sonho.
- Nenhum, filho?
- Não, eu acombinei com o Papai do Céu para não sonhar sonho ruim
mais...

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Divagações de criança

- Mamãe, quando a gente viajar de novo, você NÃO me deixa na asa do avião, viu?

Brasil chuvoso

Eu te levando para a escola, abro o portão da garagem e nos deparamos com muita chuva:
- Mamãe, hoje o Brasil tá chuvoso.

domingo, 20 de abril de 2014

Associações

Nós em casa, chuva forte e você veio se aconchegar em mim, choroso pelo barulho dos trovões. Na tentativa de tranquilizá-lo, comentei que os trovões são um sinal de que o Thor, deus do trovão, está se manifestando.
Mais tarde, algumas conclusões:
- Mamãe, não é que o Homem de Ferro é o deus do raio? E o Capitão América é o deus do escudo? E o Hulk é do deus da força?

sábado, 19 de abril de 2014

Superincrível

Voltando do cinema com o papai, Pedro e Bernardo e, após ter azucrinado o cinema inteiro com suas diversas perguntas nos intervalos das ações, entusiasmado com os heróis, comenta com o papai:
- Chegando em casa eu vou brincar com a minha "batman caverna".
E o papai:
- Você também pode brincar com a caverna do Super Homem.
- É mesmo! Vou fazer uma cidade superincrível!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Meu nome é Raphael!

Você estava aprontando aquela bagunça quando eu te chamei de "pirralho":
- Não me chama de pirralho! Meu nome é Raphael. Você que escolheu, lembra?

Sistema

Após eu e Gerlane termos feito uma arrumação na seu quarto, você se depara com alguns brinquedos dentro de sapateiras de plástico, "adaptadas" por mim para os brinquedos e comenta com o papai:
- Papai, essa caixa NÃO é de brinquedo, é de SA-PA-TO! Eu já falei.

sábado, 12 de abril de 2014

Mamãe craque

Pede minha ajuda para montar um de seus brinquedos e, astutamente, elogia minha performance, na forma de incentivo:
- O papai é muito bom nisso. Mas você também está ficando craque.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Meia lua

- Filho, experimenta um "croissant".
- Isso não é "coração", isso é uma lua!
Curiosamente, "croissant", em Buenos aires, se diz "media luna". #raphaembuenosaires

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Feijão no café da manhã

No café da manhã, falando sobre a importância dos alimentos para nos fortalecer, você cita, dentre eles o feijão, e eu comento:
- Mas não tenho visto você comer feijão.
Ao que você rapidamente responde:
- É porque nós estamos no café da manhã!
#raphaembuenosaires

domingo, 6 de abril de 2014

Shopping de avião

- Mamãe, quando chegar naquele shopping que a gente vai de avião...
Shopping que a gente vai de avião = free shop
#raphaembuenosaires

Eu tive um sonho

Primeiro dia em Buenos Aires, você acordou antes das seis da manhã após ter desmaiado de sono na noite anterior.
Sussurrando, chamou o papai e revelou:
- Eu tive um sonho.
- Sonhou o que, filho?
- Na hora que vocês acordarem, eu conto!

sábado, 5 de abril de 2014

No avião

Após algumas horas de viagem, o avião pousa, você tira o cinto e, cheio da razão, comenta:
- Gostei muito dessa nossa viagem.
#raphaembuenosaires

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Só durmo na minha casa

Estávamos fazendo as malas, você me viu separando seus pijamas e ordena:
- Mamãe, não leva pijama meu, porque eu não quero dormir no hotel. Eu só quero dormir na minha casa.
#sistemático

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Sr. Rotina

Ao chegar em casa, vai logo avisando:
- Mamãe, primeiro o para casa, depois o banho, depois o tablet, depois desenho, depois comer alguma coisa, depois dormir.
Embora não tenha a mesma disciplina na hora de cumprir.

Na capoeira

Imagine o meu orgulho quando o seu professor de capoeira, o Mestre Sorriso comentou, despretensiosamente:
- Eu gosto demais do seu filho, ele é um dos meus. Gosto demais dele (enfatizou).
Mamãe emocionada!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

"Ainda bem que eu treinei muito"

Você foi descer da cama, como sempre de forma displicente, escorregou e, por pouco não levou um tombo daqueles. E me saiu com essa:
- Ainda bem que eu treinei muito pra fazer isso.
Gargalhadas minhas e do papai.

Fazendo para casa

- Mamãe, me ajuda a colorir esse desenho do para casa?
- Não posso ajudar a colorir, porque isso você sabe fazer. Posso ajudar naquilo que você não sabe.
- Mas quando eu era neném, eu não sabia.
- Só que agora você não é mais neném, você já é criança.
- Mas de vez em quando eu gosto de fingir que eu sou.

"Motorista do avião"

Quando eu comentei que faltavam três dias para a nossa viagem, você:
- O que são três dias?
- São três vezes que vamos dormir e acordar. Na terceira vez que acordarmos, será o dia da nossa viagem.
- Mas o motorista do avião sabe chegar na nossa casa?

domingo, 30 de março de 2014

Aqui o sistema é bruto!

Você ajudando mamãe a arrumar a casa, comentou:
- Que trabalhão!
E quando acabou de arrumar seu quarto, soltou:
- Missão cumprida!

quinta-feira, 27 de março de 2014

"Não vamos levar a mamãe"

Você pediu um brinquedo para o papai e, quando ele concordou, você rapidamente anuncia:
- Mas não vamos levar a mamãe, porque ela vai falar: "É muito caro!"

Homem Aranha de verdade

Muito empolgado com a festa do Flavinho, seu colega de escola, com o tema "Homem Aranha":
- Mamãe, eu vi o Homem Aranha de verdade! A minha festa foi do Homem de Ferro, mas o Homem de Ferro de verdade não apareceu...

Uhu = Eba

Você pediu pistache, papai te deu e você comemorou:
- Uhu!
- O quê? (Papai não tinha entendido)
- Eba. (Explicando)
Gargalhadas nossas!

terça-feira, 25 de março de 2014

Quem ganhar, vence.

Numa das tentativas de fazê-lo almoçar de forma saudável, lá estou eu novamente:
- Filho, você quer mais duas ou três colheres?
- Nenhuma!
- Não é uma opção
- Então vamos brincar de pedra papel e tesoura. Quem ganhar, vence.

As quatro manifestações básicas da emoção

De acordo com sua teoria, são quatro as manifestações básicas da emoção: feliz, triste, bravo e "menos". Não me pergunte o que é "menos" porque foi exatamente o que eu tentei tirar de você, mas sem sucesso.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Sões

No tablet, concentrado, quando o papai começa a conversar. Você:
- Para, papai, eu estou tentando ouvir os "sões"!

Escolhas

Refletindo sobre a existência:
- Mamãe, por que você escolheu eu?

domingo, 23 de março de 2014

sábado, 22 de março de 2014

Com força e velocidade!

Papai:
- Esse menino é muito peça rara, Renata!
Eu:
- Peça rara com força.
Você:
- Com força e velocidade!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Papeando com a mamãe

Sobre a festa de 4 anos que agora (até o momento) vai ser dos "Incríveis":
- Mamãe, quem vai ser a priminha da família incrível?
- Não sei. Quem? (não existe esse personagem).
- A Marininha!
- Ahhh, ótimo.
- E o bebê, quem vai ser? Temos que comprar!
- Comprar um bebê?
- É. Eu posso dar um nome pra ele?
- Pode.
- Nemo!

Saudoso

-Mamãe, quando eu era pequeneninho, eu era fofo.
- Mas você é fofo até hoje!
- Mas quando eu era mais pequeneninho eu era mais fofo!
Owwwwwwwwwnnnnnnnnnnnnnn

domingo, 16 de março de 2014

Ingulhoso

- Mamãe fiquei muito ingulhoso.
- Por quê, meu filho?
- Porque aprendi a dobrar a língua.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Exercícios

Flagro você em cima do seu banquinho de usar no banheiro, porém no quarto e na ponta dos pés para alcançar os botões da TV. Quando questiono o que está fazendo, você começa a pular no banquinho e disfarça:
- Uns exercícios.

domingo, 9 de março de 2014

Nadica de nada

Chego à sala e você, com olhar de quem foi pego de surpresa:

- Mamãe, te amo. Não está acontecendo nada.



sábado, 8 de março de 2014

Comportado, sim senhor.

Após o banho, antes de sair de casa, recomendações de mãe:

- Raphael , você trata de se comportar.

- Pode deixar. É só usar as palavrinhas mágicas, ué!



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Reflexões de Raphael

- Mamãe, não é que agora é daqui a pouco?




O Pato

Ouvindo a música  O Pato, de Vinícius de Moraes:

"Tantas fez o moço, que foi pra panela"

- Mamãe, eu nunca vi pato na panela! Você já viu?

- Já, filho. Já até comi pato no tucupi.

- Eu não quero comer pato. Não pode comer nada na natureza. Só pode comer pato "cozinhado".




E não é?

 Após o almoço, vendo fotos de quando era um bebê, você viu uma foto da tia Franca te carregando e comentou:

- Mamãe, a tia Franca já gostava de mim!


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Família dureza

R: Papai, eu não sou moleza, eu sou dureza, né!

P: É!!!

R: E a mamãe? 

P: Também é dureza!

R: E você?


P: Eu sou dureza.

R: Então, quem é moleza?



 

Filosofando

Sobre um assunto qualquer:

- Mãe, será que eu tenho certeza?



Cores

- Mamãe,  qual a sua cor preferida?

- Vermelho. E a sua?

- Amarelo que muda de cor.







terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sistema

- Mamãe, você já foi ao parque das mangabeiras?

- Já.

- Eu nunca fui.

- Já foi sim.

- Quando eu era pequeneninho? Dentro da sua barriga?

- Sim, quando você era pequeneninho, mas já do lado de fora da barriga, com mais de um ano.

- Mas eu não quero ir de novo.

- Por quê?

- Porque não gosto de ir muitas vezes!


- Ok.

- Lá tem muitos brinquedos?

- Tem.

- Eu não gosto de tantos brinquedos assim.



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Zelo pela mamãe

Domingo, almoço na casa da vovó Wilma. Você constatou que seus brinquedos haviam ficado no carro. Então fomos buscar juntos.

Quando comecei a abrir o portão, você:

- Mamãe, cuidado pra ninguém te roubar.

Nem pensar!

A caminho da casa da vovó Beth:

- Mamãe, eu vi uma construção.

- É mesmo filho? Também vi. Uma cheeeeeeeia de poeira.


Você, inteligentemente:

 
- Então nem pensar em subir lá, né?
 
 
 
 

Em claro

Não que eu me orgulhe disso , mas sua primeira noite em claro foi aos três anos e meio de idade.

Um sábado, você apagou de tarde e, quando acordou, já beirava meia noite. Elétrico.
Eu e seu pai já estávamos cansados e caímos no sono.

Você, como sempre muito independente, ficou assistindo televisão na sala.
E acordava seu pai de duas em duas horas:


- Quero lanche
- Quero suco
- Quero biscoito, etc.


Em um certo horário, você deitou na nossa cama e sussurrou:

- Papai, estou sem coragem.

- Coragem de que, Raphael?

- De pegar minha bala em cima da mesa. Está muito escuro!

Pois bem. Quando eram seis horas da manhã, você invade o nosso quarto, em um misto de euforia e preocupação:

- Papai, já ficou de dia!




Assoar

Domingo de manhã, você acordou e veio para minha cama e ficamos naquele dengo típico de quem acabou de acordar.

Eu:"Rapha, você está todo suado!"

Você: "Eu 'assoei' igual ao papai, no dia que ele correu"


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Fusquinha

- Mamãe, quando a gente for trocar de carro, eu quero um fusquinha. 

- Tá bom, vou falar com o papai pra trocar o carro dele por um fusquinha.

- Não, eu quero que seja o seu.




A sensibilidade da pedra

Chegando a nossa casa, já na entrada do prédio, eu tropecei em algumas pedrinhas da decoração do jardim.

Sua reação foi imediata:

- Cuidado, essa pedra é muito sensível.




Objetivo

- Rapha, o que você fez na aula hoje? 

- Apontei um lápis, nao cortei, desenhei, não colei.




domingo, 2 de fevereiro de 2014

Folga

Final de um dia agitado, você esparramado na cama com o tablet, papai retorna da caminhada e toca campainha.

Eu, para você:

- Será que é o papai?

E você:

- Acho que é. Vai lá abrir.

(Precisando de um coro!)

Postei essa foto só porque não aguentei a pose de folga.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

"Eu velocidei"

Você, em lua de mel com o personagem "Relâmpago McQueen", do filme Carros.
Correndo pela casa da vovó Beth, gritando:

- Velocidade, velocidade, velocidade!

Quando você vira para a tia Flávia e solta essa:

- Eu velocidei.



 
 
 
 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Por que não poderia?!

Brincando de massinha, cada hora pedia para abrir uma cor, quando chegou a cor rosa.
Você olhou para o pote e, perspicazmente, comentou:

- Mamãe, abre essa. Porque homem também pode se divertir com o rosa.




quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"Ética para meu filho"

Imagino que você esteja, no mínimo, curioso com o título desta postagem. Explico: trata-se do livro mais transformador que eu tive a oportunidade de ler.
 
Uma, duas, três, talvez mais de 5 vezes, em vários momentos da minha vida. E, a cada leitura, um novo olhar sobre a mesma bela reflexão de que o livro trata.
Sem muitas delongas, compartilho com você o prólogo, que acredito ser suficiente para, um dia, despertar a sua vontade de lê-lo.

 
Contextualizando: é o livro de um pai para um filho, chamado Amador.

 
PRÓLOGO
Às vezes, Amador, tenho vontade de lhe contar muitas coisas. Mas guardo-as para mim, fique tranquilo, pois já devo aborrecê-lo com muitos discursos em meu ofício de pai, para ainda acrescentar outros suplementares fantasiado de filósofo. Compreendo que a paciência dos filhos também tem um limite. Além disso, não quero que aconteça comigo o mesmo que com um amigo meu, galego, quando certo dia estava contemplando o mar com seu garoto de cinco anos. O pirralho lhe disse, em tom sonhador: "Papai, gostaria que a mamãe, você e eu saíssemos num barquinho para passear pelo mar."
Meu sentimental amigo, com um nó na garganta bem em cima do nó da gravata, respondeu:
"Claro, meu filho, vamos quando você quiser!" "E quando estivermos bem
longe", continuou fantasiando a terna criatura, "vou jogar os dois na água para vocês se afogarem." Do coração partido do pai brotou uma exclamação de dor: "Mas, meu filho...!" "Claro, papai. Então você não sabe que vocês pais nos aborrecem muito?" Fim da primeira lição. Se até uma criança de cinco anos consegue perceber isso, imagino que um marmanjo de mais de quinze, como você, deva estar cansado de sabê-lo. De modo que não é minha intenção lhe dar mais motivos para o parricídio do que os usuais nas famílias bem ajustadas. Por outro lado, sempre achei aborrecidos esses pais empenhados em ser "o melhor amigo de seus filhos". Vocês, meninos, devem ter amigos da sua idade: amigos e amigas, claro. Com pais,
professores e outros adultos é possível, na melhor das hipóteses, entender-se razoavelmente bem, o que já é bastante. Mas entender-se razoavelmente bem com um adulto inclui, às vezes, ter vontade de afogá-lo. Caso contrário, não é válido. Se eu tivesse quinze anos, o que já não é provável que volte a acontecer, desconfiaria de todos os adultos "simpáticos" demais, de todos os
que desejassem parecer mais jovens do que eu e de todos os que me dessem razão sistematicamente. Você sabe, aqueles que sempre afirmam que "vocês jovens são maravilhosos", "sinto-me tão jovem quanto vocês" e bobagens do tipo. Olho neles! Alguma coisa devem estar querendo com tantos galanteios. Um pai ou um professor que se prezem precisam ser um pouco aborrecidos, ou não servirão para nada. De jovem basta você.
De modo que me ocorreu escrever algumas coisas que em certos momentos quis lhe contar mas não soube, ou não ousei. Quando um pai fala de um assunto filosófico, é preciso ficar olhando para ele, fazendo cara de interesse embora sonhando com o momento libertador de sair correndo para ver televisão. Mas um livro você pode ler quando dá vontade, em horas perdidas, e sem
necessidade de mostrar respeito: ao virar as páginas, você pode bocejar ou rir, com toda a liberdade. Uma vez que a maior parte do que vou lhe dizer tem justamente a ver com a liberdade, é mais adequado para ser lido do que para ser ouvido como sermão. Mas, isso sim, será preciso prestar um pouco de atenção em mim (aproximadamente a metade da atenção que você dedica a
aprender um novo jogo de computador) e ter um pouco de paciência, principalmente nos primeiros capítulos. Embora compreendendo que isso possa tornar as coisas bem mais difíceis, não quis poupar-lhe o esforço de pensar passo a passo nem tratá-lo como se fosse um idiota. Na minha opinião, com a qual não sei se você concorda, quando tratamos alguém como idiota é muito
provável que, se ainda não o for, logo venha a sê-lo...
Do que me proponho a falar? Da minha vida e da sua, nada mais nada menos. Ou, se preferir: do que eu faço e do que você está começando a fazer. Quanto ao que eu faço, gostaria de, finalmente, responder uma pergunta que você me fez à queima-roupa há muitos anos - talvez você nem lembre - e que na hora ficou sem resposta. Você devia ter uns seis anos, e estávamos passando o verão em Torrelodones. Aquela tarde, como as outras, eu estava datilografando sem muita vontade na minha Olivetti portátil, fechado no quarto, diante da foto da cauda de uma baleia enorme, erguida e respingando sobre o mar azul. Ouvia você e seus primos brincarem na piscina; via-os correr pelo jardim. Desculpe o pieguismo confidencial: senti-me encharcado de suor e de felicidade. De repente você chegou até a janela aberta e disse: "Oi. O que você está maquinando?" Respondi qualquer bobagem, pois não era o caso de começar a explicar que estava tentando escrever um livro de ética. Você não estava nem interessado em saber o que fosse a ética nem disposto a me dar atenção durante muito mais de três minutos. Talvez só quisesse me fazer lembrar que estava ali: como se em algum momento eu pudesse esquecê-lo, então ou agora! Mas os outros já o chamavam e você saiu correndo. Continuei maquinando, e é agora, quase dez anos mais tarde, que finalmente resolvi lhe dar explicações sobre essa coisa preciosa, a ética, da qual continuo me ocupando.
Alguns anos depois, e também em nosso miniparaíso de Torrelodones, você me contou um sonho que havia tido. Será que também não lembra? Você estava num campo muito escuro, parecia de noite, e soprava um vento terrível. Você se agarrava às árvores, às pedras, mas era implacavelmente arrastado pelo furacão, como a menina de O mágico de Oz. Então, rodopiando no ar rumo ao desconhecido, você ouviu minha voz (e explicou: "Eu não o via, mas sabia que era você") dizendo: "Tenha confiança! Tenha confiança!" Você não imagina o presente que me deu contando esse maravilhoso pesadelo: nem que eu vivesse mil anos poderia lhe pagar o orgulho daquela tarde em que fiquei sabendo que minha voz era capaz de encorajá-lo. Pois bem, tudo o que vou lhe dizer nas páginas que se seguem são apenas repetições deste único conselho: tenha confiança. Não em mim, é claro, nem em qualquer sábio, mesmo que seja dos verdadeiros, nem em prefeitos, padres ou policiais. Também não em deuses ou diabos, nem em máquinas, nem em bandeiras. Tenha confiança em si mesmo, na inteligência que lhe permitirá ser melhor do que já é e no instinto de seu amor, que o abrirá para merecer boa companhia. Como você vê, este não é um romance de mistério, desses que é preciso ler até a última página para saber quem é o criminoso. Estou tão apressado que já começo revelando no prólogo a última lição.
Talvez você suspeite de que estou tentando fazer sua cabeça, e em certo sentido tem razão. Muitos povos antropófagos abrem - ou abriam - o crânio de seus inimigos para comer parte de seu cérebro, pretendendo assim apropriar-se de sua sabedoria, de seus mitos, de sua coragem.
Neste livro, estou lhe dando para comer um pouco da minha própria cabeça e também aproveito para comer um pouco da sua. Não sei se você poderá tirar muito alimento do meu miolo: talvez apenas uns pedaços da experiência de um príncipe que nem tudo aprendeu nos livros. Quanto a mim, quero apropriar-me, mordiscando, de uma boa porção do tesouro que você tem de sobra: juventude intacta. Bom apetite para nós dois!
Capítulo 1
O que é a ética?

.................................


 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Suíço

Você chegou ao quarto comendo um polenguinho. Comentei, cantarolando:

- Tem alguém comendo um queijinhooooooo.

Você, olhar vidrado na televisão, despido de cerimônia, devolve:

- É suíço.

Gargalhadas minhas e do seu pai.




Diplomata desde cedo

Você ofereceu chicletes para o tio Juninho, que, após recusar, comentou:

- Chiclete é muito ruim, Rapha.

Você, dividido entre o desejo de estabelecer uma afinidade com o tio e defender essa guloseima que adora (não por minha causa, rssssssss), "diplomatiza":

- Chiclete é um pouquinho ruim. Mas é um pouquinho delicioso também.




Cara de saudade

- Mamãe, quando vc chegar pertinho de mim você me dá um beijo? Porque eu estou com muita saudade de você.

- Que cara é essa, Rapha?

- Cara de saudade de você!


Cheio do bom senso

Nós dois chegando em casa, eu manobando o carro na garagem, para estacionar. E você, insperadamente, comenta:

- Mamãe, não é que o farol alto incomoda as pessoas? Só pode colocar na garagem.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Mamãe é danadinha"

- Papai, olha o caderno do mcqueen! Mamãe que comprou. Ela é danadinha.



Cinco peças

Naquela nossa brincadeira de "quem tira a roupa primeiro" antes do banho, nós dois em casa e eu tentando te convencer a tomar banho.
- Rapha, hoje eu vou tirar a roupa primeiro.
Você, espertamente:
- Não vai não, porque você tem 5 peças e eu três.
- Que cinco peças
?
Você:
- A blusa, a do mamá (deve ser o sutiã kkkk), a do bumbum (calcinha?), a calca e o chinelo.

Quem fala assim?

- Mamãe, quem fala assim: "quem é o amor da minha vida?" (R.: mamãe)
- Quem fala assim: "Rezoca" (R.: papai)
- Quem fala assim: "Qualé, Joe" (R.: Bernardo)
- Quem fala assim: "Chuck, Chuck, Chuck, Chuck" (R.: Pedro)
- Quem fala assim: "My love" (R.: mamãe)

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Rotina

- Mamãe, coloca naquele filme de peixe!


- Aquele que a gente viu ontem?

- Não, eu vi só eu, você estava dormindo.






sábado, 18 de janeiro de 2014

"Até de você"

Após uma tarde na casa da vovó Beth, eu cheguei para buscá-lo. Já no carro, você reencontra seu boneco Buzz Lightyear, que tinha deixado lá:

- Mamãe, eu tava com muita saudades do Buzz.

- Então agora você pode matar a saudade.

- Até de você eu tava com saudade.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dinheiro ou cartão

Você achou uma carteira antiga do papai e resolveu ficar com ela. E assim se segue o diálogo com a Gerlane, que trabalha aqui em casa:

R: Gerlane, você pode me dar um dinheiro para eu colocar na minha carteira?

G: mas eu não tenho, Raphael.

R: nem cartão?




quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Questão de preferência

De manhã, nós dois no carro, a caminho do clube da Caixa:

- Mamãe, não é que quem morre prefere o céu?

- É, filho!

- E quem vive prefere a terra, né! Nós preferimos a terra.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cauteloso!

Segunda de manhã, você tinha acabado de acordar, estávamos naquela preguiça na cama.
Gerlane, que trabalha conosco, no quarto, contando sobre a primeira vez que o filho dela comeu pequi e ficou com a língua toda de espinhos...

Assim que ela saiu do quarto, você:

- Mamãe, não é que você não deixa eu comer pequi?




domingo, 12 de janeiro de 2014

As formigas agradecem

No café da manhã:

 - Mamãe, não é que não pode comer formiga? Faz mal pra saúde!

O papai:

- Faz mal pra saúde delas, né?

Você completou, cheio da razão:

- É, elas ficam morridas!




 

Empatia?

Domingo de manhã, no carro, a caminho da casa da vovó Wilma:

- Mamãe, graças a Deus que eu tenho as duas mãos.

- É, filho, graças a Deus!

- E graças a Deus que a vovó (Beth) tem os dois pés. Porque ela só tem uma mão...




Aprendendo a fazer café com o papai


 
 
 
 
 
 

"Tá pra nascer!"

Mais uma do café da manhã.

Papai:

- Esse Raphael é muito engraçado. Tá pra nascer um menino igual a esse!

Voce adentra a cozinha, indignadão:

- Mas eu já nasci, uai!




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

"Não é que...?"

Mania do momento: "não é que..."

- Mamãe, não é que não pode comer o papel?- Papai, não é que não pode engolir isso (enxaguante bucal), se não o dente fica amarelo?

- Mamãe nao é que a lelé já é "abrida"?

- Mamãe, não é que falar: 'sai, sai, sai' é falta de educação? Tem que falar 'dá licenca'!





quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Seja bem-vindo, 2014!

Nosso primeiro reveillon na casa nova, com a família reunida.